Um projeto elaborado por cerca de 70 prefeitos reunidos em Roma, nesta semana, propõe Aliança pelo desenvolvimento sustentável urbano do planeta. O lançamento da aliança será em Nova York, em 23 de setembro, na vigília da visita do Papa Francisco às Nações Unidas. Entre os pontos salientados no projeto: a eliminação da corrupção, o fim da pobreza e do tráfico.
A Aliança é ‘aberta, voluntária e participativa’ para promover o desenvolvimento urbano sustentável. O projeto, que procura reunir ‘todas as partes interessadas’, tem objetivos já definidos: dar fim à pobreza extrema e à fome; garantir as oportunidades iguais entre o homem e a mulher; garantir o acesso universal à saúde, à educação e aos serviços de primeira necessidade.
O empenho, registrado em documento, é de colocar um fim ao tráfico de seres humanos e a todas as formas de escravidão moderna, assim como barrar a corrupção e a impunidade que minam o desenvolvimento sustentável. Outro ponto é o convite ao uso dos sistemas energéticos diversos ao carvão, para reduzir o aquecimento global.
Na ótica do “plano comum” e do “consenso global” citados na Encíclica Laudato si do Papa Francisco, a Aliança quer ainda criar ‘novos canais’ afim de que o financiamento urbano seja sustentável e o planejamento, a longo prazo.
Forte também foi o apelo à criação de “trabalhos dignos que garantam os direitos humanos e ajudem os moradores de rua”. Ao mesmo tempo, os Estados e os governos são incitados a “potencializar as cidades para que possam cumprir os seus empenhos também graças a uma apropriada descentralização de poderes e de financiamentos”. Enfim, apela a “promover e reforçar as universidades para que se transformem em polos de inovação para o desenvolvimento sustentável”.
Os prefeitos do mundo que estavam reunidos em Roma nos últimos dias 21 e 22, junto aos representantes da ONU, aprofundaram temas como as mudanças climáticas e as formas de escravidão moderna.
Por Rádio Vaticano