Na Sexta-Feira da Paixão, comunidade lembra o sofrimento de Cristo

Clima de reflexão e respeito marca Celebração.

   (Momento do Beijo da Cruz, comunidade aproxima-se da imagem e com devoção beija os pés de Jesus)

Na Sexta-Feira da Paixão, dia 06 de abril, às 16:00, a Comunidade de Aparecida vivenciou a Celebração da Paixão e Morte do Senhor. Este dia ao contrário dos demais do ano é o único que não se realiza missa. Também na oportunidade, foi realizada a adoração de Cristo na Cruz, também chamado do momento do Beijo da Cruz. Já em sua homilia Padre Egídio lembrou a profecia do Servo Sofredor, do livro do profeta Isaias, que retrata todo sofrimento de Cristo vivido antes e depois da crucificação.

A celebração começou sem canto de entrada. Em clima de respeito. O Padre e o Diácono se dirigiram ao altar e prostraram-se com o rosto no chão em sinal de adoração a Jesus.

Depois, seguiu-se a liturgia da palavra. Nesta celebração que ocorre apenas uma vez por ano, por ocasião da Semana Santa, é lido o evangelho de São João (João 18, 1-19,42), que narra minuciosamente desde a prisão até a crucificação de Jesus. Para isso, em companhia do Padre, alguns leitores fizeram a leitura da Palavra.

Após a leitura do Evangelho Padre Egídio fez sua homilia. Ele lembrou o que o profeta Isaías disse em seu livro a respeito de Jesus. Segundo ele aparência de Jesus durante sua Paixão era desagradável demais. Jesus ficou desfigurado, como se estivesse sendo punido por Deus. Isto porque ele tomou sobre si todas as nossas dores e pecados, explicou.

Ele acrescentou que a Palavra lida deixa Claro que o julgamento de Jesus foi algo precipitado e tendencioso. Segundo ele, as autoridades da época Anás e Caifás, autoridades judaicas e Pilatos não encontraram motivos para matar Jesus.

Nosso pároco esclareceu que Pilatos, ao conversar com o Cristo percebeu que ele tinha algo de diferente e por isso fez todo o possível para libertá-lo. Explicou que por força de chantagem dos judeus, ele se viu obrigado a mandar crucificar Jesus, pois argumentaram que Jesus era inimigo de Cézar por se fazer rei e que por isso era inimigo de Roma.

Ele acrescentou que por causa disso Jesus foi condenado a mais humilhante de todas as condenações da época, que era a crucificação. Sendo ele crucificado entre dois ladrões. Porém antes de sua morte Jesus dá um presente a toda humanidade entregando sua mãe ao discípulo amado, João.

Após a homilia foi feita a leitura das preces. A comunidade orou pela Igreja, pelo Papa, Pelo Clero, leigos, pelos Catecúmenos, pela unidade dos cristãos, pelos judeus, pelos que não creem em Cristo, não creem em Deus, pelos poderes públicos e pelos que sofrem provação.

Depois houve da Adoração de Cristo na Cruz. Todos os presentes foram convidados a beijar a imagem de Jesus Crucificado. Em fila a comunidade aproximou-se da Cruz e beijou a imagem com muita devoção.

Também houve a comunhão. Para isso foram distribuídas as hóstias consagradas na noite da Quinta-Feira Santa para que todos os presentes pudessem comungar.

No sábado, a programação da Semana Santa, inicia às 18:00, na praça Assis Chateaubriand. Lá haverá a bênção do fogo e depois toda comunidade parte em Procissão para igreja matriz onde acontecerá a Santa Missa.

Por: Arlinson Coêlho - Com. Casa de Sião