Missa na gruta de Santa Rita de Cássia deve reunir centenas de pessoas

18/05/2015 13:13

Dia da santa padroeira dos doentes é comemorado nesta sexta-feira (22).

A Igreja Católica celebra, nesta sexta-feira (22), o dia de Santa Rita de Cássia – a santa das causas impossíveis - na paróquia Nossa Senhora Aparecida, no bairro 13 de maio, João Pessoa. A celebração será na gruta de Santa Rita, que fica na Rua Telegrafista Sá Leitão. A missa será às 19h30, presidida pelo pároco Côn. Egídio de Carvalho Neto e auxiliado pelo Diác. Admilson Pereira da Silva.

Devoção
Santa Rita nasceu na Itália, em 1831. Chamada Margherita, ganhou o carinhoso apelido de Rita com o qual seria conhecida no mundo todo, associado ao título de Santa das Causas Impossíveis. Sua história de fé começa com um casamento contrariado. Conta a narrativa que para satisfazer ao gosto dos pais, a jovem casou com um homem temperamental e violento, com o qual teve dois filhos. Durante os 18 anos do matrimônio, Rita procurou pregar a paz e a harmonia no lar e, à custa de muita oração, abrandou o temperamento forte do esposo chamado de Paulo Ferdinando.

Um dia, entretanto, seu marido foi brutamente assassinado e jogado à beira de uma estrada. Na intenção de vingar a morte do pai, os dois filhos de Rita juraram fazer o mesmo com seus malfeitores. Impotente ante o ódio dos filhos, Rita – humildemente – orou a Deus e pediu que Ele os levasse antes que manchassem a vida com sangue e desonrassem os Mandamentos da Lei Divina. E assim aconteceu: seus filhos, aos poucos, adoeceram e partiram deste mundo.

Abalada com a morte do esposo e dos filhos, Rita desejou recolher-se ao Convento das Agostinianas de Cássia, mas não foi aceita. Com espírito fervoroso, rogou aos santos de sua devoção: São João Batista, Santo Agostinho e São Nicolau de Tolentino. Ingressa no convento, viveu ali 14 anos até sua morte, trazendo na testa um estigma e associando-se assim a um dos momentos mais fortes da crença católica: a Paixão de Cristo.

Rita morreu no mosteiro de Cássia em 1457 e foi canonizada em 1900 e, desde então, é modelo e amparo para milhares de pessoas, sendo considerada – nos dias atuais – como a terceira santa mais popular do mundo.

 

Comunidade Casa de Sião