Igreja de Tibiri II foi arrombada e o Santíssimo profanado
A Paróquia São Pedro e São Paulo, em Tibiri II, Santa Rita (PB), faz Caminhada Penitencial neste sábado e Rito de Desagravo no Domingo por causa de incidente que aconteceu na madrugada do dia 10 de outubro. A Igreja de Tibiri foi arrombada e o Santíssimo profanado.
Programação: sábado, dia 18, Caminhada Penitencial, saindo da igreja de Nossa Senhora de Guadalupe, às 19h, e terminando em frente da Igreja Matriz de São Pedro e São Paulo, onde haverá Celebração Penitencial no auditório paroquial.
Domingo, dia 19, terá o Rito Penitencial de Desagravo e Celebração Eucarística, às 19h, na Igreja Matriz de São Pedro e São Paulo.
“A violência é uma marca triste de nossa sociedade. Todos os dias encontramos relatos de dor e sofrimento. A nossa Igreja foi vitimada mais uma vez por um ataque contra a Eucaristia, o que demonstra que ninguém está isento desta chaga aberta em nosso bairro. Fomos novamente surpreendidos durante o início da manhã do dia 10 com a notícia de que ladrões entraram na igreja. Desta vez, retiraram o Sacrário e o levaram para a quadra. Ele foi arrombado e deixado lá. Na igreja todas as outras coisas permaneceram em seus lugares: imagens, móveis, sala de som, vestes. A intenção de quem entrou na igreja foi violar o Sacrário. As razões para acreditarmos nisso é o estado no qual se encontraram as outras coisas dentro da igreja. Digamos com clareza: o ataque foi à Eucaristia.
Olhando para Jesus Eucarístico vem sempre à memória a perene atualidade de Jesus. Em sua caminhada terrestre foi vítima da revolta, das intrigas, rejeitado por quem vivia de fazer a maldade. Vítima de um sistema perverso. Inocente tem seu sangue derramado por ser solidário com os mais pobres, com os excluídos, com as vítimas! Hoje, presente ressuscitado na Eucaristia, segue sendo vítima da revolta, das intrigas, rejeitado por quem vive de fazer a maldade. Por qual motivo? Porque não está distante do seu povo, não está isento das dores de seu povo e também para nos mostrar que como Igreja nunca poderemos esquecer que somos herança de um carpinteiro crucificado e não de um imperador. Somos a Igreja do Crucificado que foi ressuscitado por Seu Pai, pois o Pai não tolera a injustiça, não aceita que o mal tenha a última palavra! Conclamamos a todos para que se voltem confiantes à Oração, enquanto as devidas providências são pensadas e tomadas”, explicam o Administrador Paroquial, Pe. Dalmo Radimack da Silva, e o Vigário Paroquial, Pe. Cláudio Euzébio de Amorim.
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