Igreja de Maceió inicia a sua XV Assembleia Arquidiocesana de Pastoral
Clero, leigos e religiosos se reúnem no Seminário Nossa Senhora da Assunção para traçar os rumos da Igreja Particular
Clero, leigos e religiosos se reúnem no Seminário Nossa Senhora da Assunção para traçar os rumos da Igreja Particular
Pastorais, Comunidades, Movimentos e Organismo da Arquidiocese de Maceió se reuniram durante a noite desta terça-feira (19) na área externa do Seminário Provincial Nossa Senhora da Assunção, no bairro do Farol, para iniciar os trabalhos da XV Assembleia Arquidiocesana de Pastoral.
A oração inicial foi conduzida pelo Padre Bacilon, da Paróquia de São João Maria Vianey, que lembrou as mudanças na Igreja e com a reflexão da Palavra convidou à Arquidiocese a se transformar em uma comunidade mais viva e menos mecânica.
Os trabalhos foram conduzidos pelo Arcebispo de Maceió, Dom Antonio Muniz, que foi um dos redatores do documento da CNBB: “Comunidade de Comunidades: uma nova paróquia”, texto que conduzirá os trabalhos da Assembleia. Ele relembrou o caminho percorrido até o documento final. “Nunca se viu uma participação em massa nas discussões de um documento da CNBB” e completou: “Sem conversão pastoral não se pode ter uma nova paróquia”.
Dom Antonio defendeu que o farol que a guia o texto é a “Comunidade de Jesus Cristo”. “Qual o rosto da comunidade de Jesus? Tudo gira em torna das doze tribos de Israel, dos doze apóstolos, a comunidade Paulina e as comunidades modernas”, disse.
O Arcebispo também colocou palavras do Papa Francisco: “Lembremos-nos do pedido do Santo Padre, homens que amem a pobreza, interior e exterior; homens que não sejam ambiciosos, mas esposos de uma Igreja e que não fiquem de olho em outra. Vamos ao encontro do outro para fazer crescer a esperança”.
A dificuldade existe desde início do Vaticano II, recordou Dom Antonio. “Os padres mais antigos que se formaram após o Concílio sabem que essa linguagem iniciou naquela época”, relembrou. E terminou: “Que Deus nos ajude a tomar as melhores decisões para nossa Igreja”.
Depois da introdução do Arcebispo, Pe. Bacilon retomou a palavra e começou a explicar sobre o conteúdo do documento que servirá para os trabalhos no dia seguinte. O sacerdote mostrou como é dividido o documento e seus objetivos. “Vivemos uma nova realidade e o texto traz isso claramente, mostrando os desafios contemporâneos”.
O documento traz a integração das pastorais, grupos e padre. “A unidade e interação anima a vida da comunidade”, expôs. Para o sacerdote esse é um dos principais desafios. “Precisamos conhecer o outro, para vencer o anonimato e a solidão”.
Fonte: Pascom Arquidiocese de Maceió